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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Infância é velhice

Saulo di Tarso| com moradoes da Vila Margarida Baixa em Ferraz de Vasconcelos

Ampliação e defesa dos direitos da criança começando pelo bem estar da família|

Praticamente todas as áreas de periferia que existem em São Paulo há graves problemas de saneamento básico e saúde pública. Os produtos alimentares que chegam nas periferias possuem datas de validade mais próximas do vencimento e assim ocorre com a distribuição de alimentos de maneira geral. Um princípio básico da saúde é a boa alimentação, além da prática esportiva e das condições de lazer. Mas o que ocorre é que muitas crianças vivem confinadas entre pedaços de pau e zinco, sub-barracos cujo o entorno é a violência e, principalmente, a grave falta de perspectiva que é o fato mais alarmante e triste da vida das crianças pobres de São Paulo. É preciso mudar esta realidade. Exponho algumas ações e propostas:

. melhora da educação;
. reengenharia dos bairros;
. preservação da saúde na infância;
. implantação da medicina comunitária;
. criação de postos de saúde preventiva, alimentar e familiar;
. estabelecimento do lazer nas áreas reurbanizadas;
. integração entre urbanismo, medicina básica e educação como base da reurbanização das favelas;


Especialmente nas áreas da saúde e da educação além de moradia digna e criação de espaços para o desenvolvimento da infância.

Como?

Os projetos de reurbanização existentes hoje não contemplam a saúde, o lazer e as livres iniciativas do comércio como fontes potenciais da geração de renda da população das periferias. Não adianta morar sem condições de viver bem e não se vive bem sem condições de trabalhar. Sem condições de trabalhar não se pode apoiar o desenvolvimento da criança. Para cada uma destas barreiras é possível implantar uma solução, por exemplo:

1- Visão ambiental da moradia popular|

Criar mobiliário para a população de baixa renda com madeira e materiais reciclados. Milhares de crianças dormem no chão, muitas vezes chão de terra infiltrada por córregos sem saneamento básico. Mais do que um teto, é necessário criar ambiente saudável para a vida das famílias de baixa renda;

2- Cultura do comércio sustentável|

É possível criar comércios locais que gerem empregos e ao mesmo tempo propiciem a produção e o comércio de produtos básicos, como alimentação, vestuário, formas produtivas artesanais em produtos de higiêne, mobiliário, etc;

3- Trabalho setorizado e renda regional| a modificação do bairro como ferramenta

Possuindo renda e trabalho próximo a moradia, as famílias ampliarão as condições de apoio a seus filhos e sua formação na infância;

4-Estimulação do livre comércio e utilização da internet livre como meio

A economia criativa, além das formas mencionadas, possui diversas formas alternativas de geração de renda. É preciso transformar as redes de comunicação em canais abertos, espalhados por todo estado de São Paulo, ampliando a troca e o intercâmbio comercial de produtos de regiões diferentes.

5- Campanhas de alimentação saudável

Ao invés de poder tomar um medicamento genérico quando se contrai uma doença fundamental pensar antes na alimentação adequada das crianças, desenvolvendo a política pública de educação e cultura alimentar. Esta é a melhor forma de previnir doenças na infância e garantir a presença de adultos saudáveis na sociedade futura;

Estímulo aos adolescentes| educação viva

Bolsa dos talentos|
A bolsa talentos do estado de São Paulo existirá para ampliar as condições da educação dos adolescentes, visando apoiar criadores intelectuais, artísticos e científicos no ambiente da escola pública;

Bolsa esporte|
É vital a pratica esportiva na formação corporal e de caráter das crianças e adolescentes. É papel do estado apoiar a formação de jovens através de parcerias com o universo do atletismo profissional;

Como?

É preciso começar identificando os professores que se destacam e posteriormente premiá-los e ao mesmo tempo criar melhores condições do ambiente de aula em cada local onde já ocorre uma atividade diferenciada.



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